“Precisamos garantir proteção social para quem está na informalidade”, defende Maia

O presidente da Câmara defendeu o aumento dos gastos públicos para enfrentar a crise causada pelo coronavírus

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), defendeu que o governo federal adote medidas para garantir o emprego daqueles que estão na formalidade e um cinturão de proteção social para aqueles que estão na informalidade diante da crise causada pelo coronavírus no país. “A prioridade são as vidas. Se as vidas vão atingir a atividade econômica, precisamos priorizar as vidas”, disse o parlamentar.

Em entrevista ao jornal O Globo, Maia voltou a criticar as medidas adotadas pelo governo de Jair Bolsonaro para conter a crise. Segundo o presidente, não adianta aqueles que têm uma posição na economia mais ortodoxa, mais liberal, achar que a superação de uma crise desse tamanho será com o receituário tradicional.  “Os investidores sabem que a solução de qualquer país nessa crise passa pela colocação de recursos públicos. Não tem saída”, defendeu.

O presidente da Câmara também criticou as restrições adotadas pelo governo. “Se olharmos exemplo dos outros países, as restrições estão até pequenas”. Questionado sobre a decisão de Bolsonaro de pedir a decretação de calamidade pública, Maia disse apoiar a iniciativa e prometeu celeridade na tramitação da matéria na Casa.

Sobre o aumento do teto dos gastos públicos para enfrentar a crise, o parlamentar disse apoiar a ideia . “Eu sempre defendi a ampliação dos gastos públicos, que a única saída para enfrentar a crise era com recursos públicos”, afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou que se reunirá com Maia e com o presidente do Senado, David Alcolumbre (DEM), nesta quarta-feira para discutirem medidas para enfrentar a crise. No entanto, Maia afirmou que até o momento inda não havia recebido um convite oficial para o encontro anunciado por Bolsonaro.


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