Economia
Por conta do coronavírus, governo pretende permitir redução de jornada e salários
Flexibilização da legislação trabalhista deve ser proposta em forma de Medida Provisória (MP) e enviada para aprovação do Congresso em breve


Por conta da crise do coronavírus, o governo Bolsonaro pretende permitir que empresas cortem até a metade das jornadas de trabalho e salários de seus funcionários, desde que acordado anteriormente com os mesmos.
A mais recente flexibilização da legislação trabalhista deve ser proposta em forma de Medida Provisória (MP) e enviada para aprovação do Congresso em breve.
Pelas regras informadas pelo secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcomo, as empresas não poderão reduzir o salário hora do trabalhador e devem continuar pagando pelo menos o salário mínimo.
Além disso, a nova MP permitirá que empresas antecipem férias individuais, decretem férias coletivas, usem o banco de horas para dispensar trabalhadores do serviço e antecipem feriados não religiosos.
Segundo Dalcomo, a intenção é preservar emprego e renda dos trabalhadores brasileiros. A medida pode durar até o fim do período de calamidade provocado pela doença.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.