Por 84 a 0, Alesp aprova projeto de Tarcísio sobre reajuste salarial de policiais

A proposta atualiza os vencimentos com percentuais diferentes nas polícias Civil e Militar. Categorias protestaram contra a matéria

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foto: Rogério Cassimiro/Governo do Estado de SP

Apoie Siga-nos no

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, na noite desta terça-feira 23, o projeto de lei que reajusta salários com percentuais diferentes nas polícias Civil e Militar. A matéria foi proposta pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e gerou protestos de algumas categorias.

Houve 84 votos favoráveis ao texto e nenhum contrário. A aprovação dependia do apoio de pelo menos 48 deputados. Segundo a redação, o impacto orçamentário esperado para 2023 é de 2,5 milhões de reais.

O presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo, João Batista Rebouças da Silva Neto, afirmou nesta terça ser necessário “mostrar ao governador e pedir que ele respeite a nossa Polícia [Civil], que está na UTI”.

Os argumentos do governo para propor reajustes não lineares são “aumento da atratividade para os cargos de início de carreira, retenção de talentos e fomento ao fluxo de carreira”.

“A partir dessas premissas, os valores dos novos padrões de vencimentos não puderam seguir uma simples linearidade, de forma que a aplicação de taxas diferenciadas entre os diversos cargos foi imprescindível”, diz a redação.

Os reajustes aprovados variam entre 13,7% e 34,2%, a depender da posição do policial na hierarquia. Todas as emendas – sugestões de mudanças no texto – foram rejeitadas pela Alesp.


Veja os votos dos deputados:

20230523-201543-ID_SESSAO=15418-PDF

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.