Políticos reagem nas redes sociais a Moro ministro de Bolsonaro

Haddad, Boulos, Dino, Manuela D'Ávila e FHC comentaram o anúncio do juiz como titular da Justiça

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A decisão do juiz federal Sérgio Moro de aceitar compor o governo de Jair Bolsonaro (PSL) – ele assumirá o “superministério” da Justiça – é assunto nas redes sociais e motivou o posicionamento de figuras-chave nas últimas eleições.

Fernando Haddad, candidato derrotado do PT à Presidência, afirmou que o conceito de República “escapa à nossa elite” da mesma forma que o de democracia. ” O significado da indicação de Sérgio Moro para Ministro da Justiça só será compreendido pela mídia e fóruns internacionais”, escreveu. A vice da chapa de Haddad, Manuela D’Avila, disse que o juiz decidiu “tirar a toga para fazer política.

Flávio Dino, governador reeleito do Maranhão e ex-juiz federal, afirmou que a decisão de Moro é um “ato de coerência”. “Eles estavam militando no mesmo projeto político: o da extrema-direita. O grave problema é esconder interesses eleitorais por baixo da toga. Não há caso similar no Direito no mundo inteiro”, escreveu em sua conta no Twitter.


Em nova publicação, ele afirmou que a comprovação de interesses eleitorais na Lava Jato, “vai gerar suspeitas com relação a casos similares no futuro”. “Não é apenas Sérgio Moro que perde credibilidade.” 

Guilherme Boulos, que disputou a Presidência pelo PSOL disse que Moro “assumiu sua condição de político profissional” depois de “passar anos fazendo isso de toga”.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que Moro é “um homem sério”. “Preferia vê-lo no STF, talvez uma etapa. Fusões de ministério sim, com prudência. Já vimos fracassos colloridos. Torço pelo melhor, temo que não, sem negativismos, sem adesismos. A corrução arruína a política e e o país. Se Moro a combater ajudará o País”.

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