Política

Policiais rodoviários reagem ao veto de Bolsonaro a um reajuste especial: ‘Mais uma facada’

Agentes da PRF criticam diretamente ‘a falta de compromisso do governo, que não honra suas promessas’

O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Douglas Magno/AFP
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Policiais rodoviários federais reagiram à decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL) de vetar a destinação de recursos para reajuste e regulamentação de gratificação das carreiras policiais.

O veto do ex-capitão, no âmbito da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023, foi publicado nesta quarta-feira 10 no Diário Oficial da União. Além da Polícia Rodoviária Federal, foram impactadas a Polícia Federal, o Departamento Penitenciário Nacional, policiais do Distrito Federal e a Agência Brasileira de Inteligência.

Segundo o Palácio do Planalto, o reajuste especial para esses setores criaria uma “desnecessária assimetria de tratamento entre as carreiras dos órgãos e entidades que compõem a administração pública federal”.

Em nota, a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais afirmou que os agentes da PRF “possuem uma grande defasagem salarial em relação às demais carreiras típicas de Estado, no âmbito da União, e que o presidente da República fez vários compromissos públicos de que essa distorção seria corrigida em seu governo, o que não ocorreu”.

Diz ainda que a articulação no Congresso Nacional para recompor as perdas salariais esbarrou “na falta de compromisso do governo Bolsonaro, que não honra suas promessas, demonstrando que a valorização das forças de segurança não passa de discurso político e eleitoreiro”.

“O sistema sindical dos policiais rodoviários federais reforça, mais uma vez, seu compromisso com a valorização efetiva da categoria, iniciando imediatamente o trabalho para a derrubada do veto no Congresso Nacional, bem como reuniões com os candidatos à Presidência da República que concorrem ao pleito eleitoral”, diz ainda a nota, que se encerra com a hashtag #MaisUmaFacadaNosPoliciais.

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