Política
PoderData: Lula lidera corrida à Presidência, mas vantagem sobre Bolsonaro cai para 5 pontos
A diferença é a menor registrada pelo instituto neste ano. Em 15 dias, o ex-capitão subiu três pontos, enquanto o petista oscilou um ponto para baixo
Uma pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira 13 mostra que Lula (PT) segue na liderança da corrida rumo à Presidência da República, com 40% das intenções de voto. Em segundo lugar, aparece Jair Bolsonaro (PL), com 35%.
A diferença de cinco pontos percentuais é a menor registrada pelo instituto neste ano. Em 15 dias, o ex-capitão subiu três pontos, enquanto o petista oscilou um ponto para baixo.
Segundo o PoderData, a saída de Sergio Moro favoreceu Bolsonaro, enquanto os nomes da terceira via seguem distantes do segundo turno. O terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT), soma apenas 5% das intenções de voto, tecnicamente empatado com João Doria (PSDB) e André Janones (Avante), que têm 3% cada, e com Simone Tebet (MDB), com 2%.
Na rodada anterior, publicada em 30 de março, Moro marcou 6% das intenções de voto.
Segundo turno
Na projeção do mais provável embate de segundo turno, Lula aparece na liderança, com 47%, ante 38% de Bolsonaro. Há 15 dias, o petista tinha 50%, contra 38% de Bolsonaro. Em fevereiro, a vantagem de Lula era de 54% a 37%.
O instituto também considerou cenários com Ciro Gomes. Contra Bolsonaro, o pedetista aparece numericamente à frente, mas tecnicamente empatado: 42% a 39%. Na disputa com Lula, porém, Ciro seria derrotado por 46% a 24%.
Entre 10 e 12 de abril, o PoderData entrevistou 3.000 pessoas por telefone em 322 municípios das 27 unidades da Federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.



