Política

PL na Bahia ameaça destituir diretórios que fizerem alianças com o PT

Legenda tenta barrar as alianças municipais do PL com partidos de esquerda como PV, PT, PSOL e PCdoB

PL na Bahia ameaça destituir diretórios que fizerem alianças com o PT
PL na Bahia ameaça destituir diretórios que fizerem alianças com o PT
O ex-ministro João Roma. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O presidente do PL na Bahia, João Roma, ameaçou nesta quarta-feira 24 destituir o diretório municipal do PL que se aliar com qualquer partido da coligação que engloba os partidos PV, PT, PSOL e PCdoB.

“Venho por meio deste comunicado, reiterar a informação de que é proibida qualquer aliança, coalizão e/ou acordo e associação de marcas entre o PL-Bahia e a coligação que engloba os partidos PV, PT, PSOL e PCdoB”, disse.

A declaração de Roma, que é ex-ministro da Cidadania durante o governo Jair Bolsonaro (PL), é após o deputado federal Capitão Alden (PL-BA) publicar em suas redes sociais que lideranças do PL do município de Una estavam confraternizando com caciques da esquerda.

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, também já se manifestou contra a possibilidade de alianças eleitorais entre o PL e o PT.

“Que fique bem claro: não existe nenhuma hipótese de coligação com o PT. Somos oposição e assim seguiremos”, afirmou o político no X, o antigo Twitter, em 2023.

Além do PL, o partido Novo também tem buscado controlar seus diretórios municipais. Em abril de 2024, a legenda aprovou uma diretriz que proíbe coligações com partidos de esquerda como PT, PCdoB, PV, e a federação PSOL-Rede.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo