PGR não identifica fato concreto em relatório da Defesa e rejeita investigação de urnas

Órgão apontou que relatório apenas deve ser considerado para revisões futuras do sistema

Prédio do Ministério Público Federal, em Brasília. Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR

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A Procuradoria-Geral da República de manifestou sobre o relatório elaborado pelo Ministério da Defesa relativo à fiscalização das urnas eletrônicas e apontou não existirem indícios que ensejem a abertura de uma investigação sobre o sistema eleitoral. 

Para o órgão, as observações mostradas pelos militares são apenas possíveis pontos de aperfeiçoamento futuro para as urnas eletrônicas.

Diante disso, a PGR entendeu o documento não serve com argumento que justifiquem a revisão do processo eleitoral que elegeu o ex-presidente Lula (PT) ao Palácio do Planalto para um terceiro mandato. 

Na quinta-feira 10, senadores aliados do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) entregarem um pedido de investigação a Augusto Aras com base do material produzido pelos militares. 

Os senadores alegam que o documento, “embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”.

Diversos outros relatórios do Tribunal Superior Eleitoral, da OAB e de observadores internacionais já atestaram a segurança do processo eleitoral brasileiro, assim como já afastaram as teses golpistas de fraude eleitoral encampada por militantes favoráveis ao ex-capitão. 


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