PGR diz que homem solto por Moraes era morador de rua e apanhou de golpistas

As acusações de que o 8º preso do 8 de Janeiro teria colocado fogo em uma viatura policial não foram comprovadas

Imagem: Antonio Augusto/PGR

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A Procuradoria Geral da República informou ao Supremo Tribunal Federal que o réu Geraldo Filipe da Silva, um dos presos acusado de participar dos atos do 8 de Janeiro, era pessoa em situação de rua e apanhou dos manifestantes.

O homem ficou preso durante 10 meses. A informação consta no pedido de absolvição e de liberdade feito pela PGR ao ministro Alexandre de Moraes.

Na sexta-feira 24, Moraes mandou soltar Geraldo e determinou a aplicação de uma série de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica. 

De acordo com parecer do subprocurador Carlos Frederico Santos, ficou demonstrado que não há provas suficientes para condenar Geraldo da Silva. 

“Durante a instrução processual restou demonstrado que o denunciado Geraldo Filipe da Silva não tem nenhum tipo de vínculo com os demais autuados”, afirmou.

De acordo com o processo, o réu foi preso na Esplanada dos Ministérios enquanto era agredido pelos “integrantes da turba golpista”, que o chamaram de “petista” e de “infiltrado”. 


A prisão ocorreu após policiais militares terem sido informados por populares que Geraldo seria responsável por colocar fogo em uma viatura da Polícia Legislativa, responsável pela segurança do Congresso. Contudo, durante a investigação, testemunhas confirmaram que o acusado não cometeu os crimes pelos quais foi denunciado.

(Com informações da Agência Brasil) 

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