O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e definiu que a Polícia Federal vai investigar os R$ 17 milhões em doações via Pix recebidos por Jair Bolsonaro (PL).
O objetivo é analisar a eventual conexão de provas entre esses fatos e o inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento.
No início de outubro, o ministro Alexandre enviou o caso à PGR, a quem cabe requerer investigação nas hipóteses de competência criminal do STF, que se manifestou pelo encaminhamento da representação à Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores da PF.
Em sua manifestação, o órgão entendeu que há elementos suficientes para justificar a necessidade de aprofundamento da investigação.
Relembre o caso
Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Bolsonaro recebeu R$ 17,2 milhões em mais de 769 mil transações entre 1º de janeiro e 4 de julho.
Segundo o Coaf, a movimentação “atípica” pode ter relação com uma campanha de doações organizada em junho por apoiadores. À época, aliados disseram nas redes sociais que o dinheiro seria usado para pagar multas.
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