Política

PF vai à Câmara, mas Daniel Silveira se recusa a colocar tornozeleira eletrônica

‘Se colocar a tornozeleira, está acabando com o Legislativo. É letra de lei’ disse o parlamentar bolsonarista

O deputado federal Daniel Silveira. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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Após a Polícia Federal ir à Câmara na tarde desta quarta-feira 30, o deputado Daniel Silveira (União-RJ) voltou a dizer que não vai colocar tornozeleira eletrônica, como determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. “Não existem condicionantes, se colocar a tornozeleira, está acabando com o Legislativo. É letra de lei” disse o parlamentar, ao se descolar da liderança do PTB para o plenário da Casa.

A PF e a Polícia Penal do Distrito Federal estiveram na Câmara para cumprir a determinação de Moraes, mas o parlamentar estava no plenário, considerado pela cúpula da Casa como “inviolável”, e se negou a colocar a tornozeleira. Silveira chegou a sair do plenário para conversar com aliados na liderança do PTB, mas retornou para o local onde ocorrem as sessões.

Silveira passou a noite em seu gabinete na Câmara numa tentativa de burlar a medida ordenada por Moraes. Em resposta a um pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro determinou a instalação imediata de tornozeleira eletrônica no deputado. De acordo com a PGR, o parlamentar descumpriu as medidas cautelares impostas quando ele foi autorizado a deixar a prisão.

Ele foi preso em fevereiro do ano passado após divulgar um vídeo com ameaças a integrantes do STF. Ele foi solto definitivamente em novembro, mas ficou submetido a uma série de medidas cautelares, incluindo a proibição de acesso a redes sociais e de contato com outros investigados nos inquéritos das fake news e das milícias digitais. Na semana passada, porém, ele voltou a atacar o Supremo.

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