Política

PF prende Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro

Ele é acusado de obstrução de Justiça, segundo a PF

PF prende Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro
PF prende Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro
Braga Netto foi um dos principais aliados de Bolsonaro no período em que o ex-capitão esteve na Presidência, e concorreu como vice na chapa em 2022 – Foto: Marcos Corrêa/PR
Apoie Siga-nos no

A Policia Federal (PF) prendeu neste sábado 14 o general Walter Souza Braga Netto, que foi ministro da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente na chapa do capitão reformado nas eleições de 2022.

A PF informou que a prisão aconteceu em cumprimento a mandados judiciais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no contexto do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo a PF, Braga Netto foi preso por atrapalhar “a livre produção de provas durante a instrução processual penal” – ou seja, por obstrução de Justiça.

Por ser integrante do Exército, Braga Netto ficará sob custódia do Comando Militar do Leste, que tem sede na cidade do Rio.

O general é uma das 37 pessoas originalmente indiciadas pela PF por participação na suposta trama de golpe após as eleições de 2022. Outras três foram incluídas na lista nesta semana.

Além da prisão, os agentes foram às ruas para cumprir mandados de busca e apreensão e medida cautelar contra uma segunda pessoa. O portal Metrópoles apurou que o segundo alvo é outro militar: o coronel Flávio Peregrino, que foi assessor de Braga Netto e é alvo de operação busca em Brasília.

“As medidas judiciais têm como objetivo evitar a reiteração das ações ilícitas”, complementou a PF.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo