PF abre inquérito para investigar o uso de notícias falsas na eleição

A apuração, solicitada pela Procuradoria Geral da República, mira as empresas de tecnologia suspeitas de disseminar conteúdos de forma "estruturada"

Milhares de notícias falsas circularam pelas redes

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Raul Jugmann, ministro da Segurança, confirmou neste sábado 20 que a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a disseminação de notícias falsas, principalmente pelas redes sociais, contra os candidatos à presidência da República.

O inquérito, solicitado pela procuradora-geral da Repúblicas, Raquel Dodge, vai apurar os casos de empresas de tecnologia da informação suspeitas de espalhar, de forma “estruturada”, mensagens falsas sobre os candidatos que disputam o segundo turno das eleições presidenciais. O inquérito será conduzido pela Diretoria de Combate ao Crime Organizado.

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“É uma nova realidade mundial, que exige investigação com a utilização de um corpo pericial altamente gabaritado e equipamentos adequados, para se identificar a autoria e materializar a ocorrência desse novo formato de crime, recentemente introduzido na legislação brasileira, de alta potencialidade lesiva”, afirma no pedido a procuradora.

Dodge afirma ainda que a situação também exige apuração na “ótica criminal”. Segundo a procuradora, o uso especializado e estruturado de logística empresarial para a divulgação em massa de informações falsas é crime previsto na legislação eleitoral.

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