Petroleiros anunciam greve de 72 horas a partir de quarta-feira

[vc_row][vc_column][vc_column_text] A categoria exige redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis e a saída imediata do presidente da Petrobras [/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text] Enquanto o governo federal tenta negociar o fim da paralisação dos caminhoneiros, que chega a seu sétimo dia neste domingo 27, os petroleiros anunciaram que

Chamada de "greve de advertência", mobilização é liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Apoie Siga-nos no

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

A categoria exige redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis e a saída imediata do presidente da Petrobras

[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]

Enquanto o governo federal tenta negociar o fim da paralisação dos caminhoneiros, que chega a seu sétimo dia neste domingo 27, os petroleiros anunciaram que também entrarão em greve nacional a partir da próxima quarta-feira, 30 de maio, com duração de 72 horas.

A mobilização, que foi chamada de “greve de advertência”, é liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados, que apresentaram uma série de demandas. Uma das principais é a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis.

Leia também:
Ildo Sauer: “Parente tem experiência em promover desabastecimento”
Governo edita novo decreto que permite requisição de caminhões

Os petroleiros reivindicam também o fim das importações de derivados de petróleo, a manutenção dos empregos e a saída imediata do atual presidente da Petrobras, Pedro Parente, que, segundo a FUP, “mergulhou o país numa crise sem precedentes”.


A categoria ainda protestou contra a possível proposta de privatização da estatal petrolífera e contra a presença das Forças Armadas nas refinarias, que descreveu como “grave ataque ao Estado Democrático de Direito”.

O reajuste salarial dos trabalhadores da categoria, no entanto, não é uma das demandas da paralisação, uma vez que a data-base do setor é em setembro.

Em comunicado, a FUP afirma que “a greve de advertência é mais uma etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria”.

Em sete dias, greve dos caminhoneiros provocou enorme crise de abastecimento (Nelson Almeida/AFP)

Segundo a federação, o setor de petroleiros já havia decidido entrar em greve em abril deste ano, mas uma data faltava ser definida. Segundo a nova decisão, a paralisação terá início à meia-noite de quarta-feira e se estenderá até as 23h59 de sexta, 1º de junho.

Além disso, a FUP informou que, neste domingo, os petroleiros pretendem atrasar as trocas de turno em quatro refinarias e fábricas de fertilizantes que estão em processo de venda: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia.

Leia também:
O que querem os caminhoneiros em greve? Entenda o que motiva os atos
Michel Temer, um “pepino” para a direita na corrida eleitoral

Na segunda-feira, a federação e seus sindicatos realizarão um Dia Nacional de Luta, com atos públicos e mobilizações na Petrobras. A estatal ainda não se pronunciou sobre as manifestações e a paralisação.

Em seu comunicado, a FUP também menciona a greve dos caminhoneiros em todo o país – impulsionada pelos sucessivos reajustes no preço do diesel – e critica o presidente Michel Temer, bem como a gestão do presidente da Petrobras.

“A atual política de reajuste dos derivados do petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo direto do maior desmonte da história da Petrobras. Os culpados pelo caos são Pedro Parente e Michel Temer”, denuncia a federação.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.