CartaExpressa

Pela 3ª vez, Jorge Messias é escalado para representar Lula na Marcha para Jesus

Evangélico, o chefe da Advocacia-Geral da União é visto como a principal ponte da gestão petista com o segmento

Pela 3ª vez, Jorge Messias é escalado para representar Lula na Marcha para Jesus
Pela 3ª vez, Jorge Messias é escalado para representar Lula na Marcha para Jesus
Brasília, 04/06/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, (e) conversa com ministro, Jorge Messias (d), sancionam o projeto de Lei nº 1803/2023, que altera o código de processo civil para estabelecer que a eleição de foro deve guardar pertinência com o domicílio das partes ou com o local da obrigação e que o ajuizamento de ação em juízo aleatório constitui prática abusiva. Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

Pelo terceiro ano seguido, o chefe da Advocacia-Geral da União Jorge Messias foi escalado para representar o presidente Lula  (PT) na Marcha para Jesus, que ocorre nesta quinta-feira 19, em São Paulo. O auxiliar do petista, que é evangélico, é visto como a principal ponte do governo com o segmento.

Messias deve levar uma carta em nome do mandatário, como fez nas edições anteriores. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada à reportagem pelo ministro.

Organizada pela Igreja Renascer em Cristo anualmente, a Marcha é considerado o maior evento evangélico do País, reunindo milhares de pessoas na capital paulista. Em 2023, o ministro chegou a ser vaiado pelo público ao mencionar o nome do chefe. No ano seguinte, o clima foi mais ameno.

Uma pesquisa Datafolha divulgada na semana passada aponta que 50% dos evangélicos consideram o governo Lula ruim ou péssimo, enquanto os que avaliam como “regular” são 30%. A avaliação positiva da gestão petista corresponde a 19% dos entrevistados. O levantamento tem margem de erro de quatro pontos percentuais.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo