Política

PDT vai à Coreia do Norte e fala em abrir parceria com Kim Jong-Un

Paulo Ramos representou sua legenda e publicou um vídeo em apoio ao governo coreano

Foto: Reprodução/Facebook
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O deputado federal Paulo Ramos (PDT-RJ) publicou um vídeo, na terça-feira 24, em que manifesta apoio ao governo da Coreia do Norte, liderado por Kim Jong-Un. O parlamentar afirma que visitou o país representando a legenda e diz que há possibilidades de abrir uma parceria com o Partido dos Trabalhadores da Coreia, de Kim Jong-Un.

No vídeo, Ramos criticou as avaliações negativas sobre a orientação política do governo e ressaltou que os norte-coreanos enfrentaram duas guerras, uma contra o Japão e outra contra os Estados Unidos.

“Representando o PDT, estive na Coreia do Norte, país sobre o qual pouco ouvimos falar, e aquilo que é divulgado é sempre uma divulgação negativa. Mas saí de lá com uma avaliação preliminar sobre o significado da soberania nacional. Só um país soberano pode definir o seu próprio destino. E a Coreia do Norte, que venceu duas guerras, uma contra o Japão e outra contra os Estados Unidos da América do Norte, tem um projeto. Muitos podem discordar do projeto, mas é um projeto definido pelos seus grandes líderes, sempre com o objetivo de resolver as questões sociais, tudo para as massas populares”, afirmou o deputado.

Em seguida, Ramos destaca que, após apresentar suas considerações à direção nacional do partido, ainda é preciso aprofundar os estudos sobre o que se passa no país. O parlamentar também afirma que há possibilidades de que a sigla abra uma parceria com o partido de Kim Jong-Un.

“Obviamente que, depois de fazer um relato para a direção do partido, juntamente com os demais membros da delegação, vamos aprofundar o conhecimento, para que possamos ter uma parceria PDT com o Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, para que possamos reconhecer e assumir aquilo que pode servir como um ensinamento, porque o PDT é um partido que defende a soberania nacional. O PDT tem um projeto de país. O PDT é um partido socialista”, disse o parlamentar.

País mais bloqueado do mundo, a Coreia do Norte esteve cercada por milhares de soldados dos Estados Unidos em suas fronteiras desde 1953, após um cessar-fogo temporário decorrente de uma guerra com os americanos que durou três anos. Juridicamente, a Guerra da Coreia não teve um acordo de paz por mais de 60 anos. Nos últimos anos, o país ganhou destaque por ostentar ao mundo o seu poderio militar, utilizado como moeda de troca para negociações com os Estados Unidos. Em 2018, as duas Coreias anunciaram um tratado de pacificação na península. Em junho deste ano, Donald Trump foi o primeiro presidente americano a pisar em terras norte-coreanas.

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