Política

PDT inicia convenção e confirma a candidatura de Ciro Gomes à Presidência

O ex-ministro chega à cerimônia sem alianças formais com outros partidos; o cenário é semelhante ao de 2018

O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT). Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O PDT homologou por unanimidade, nesta quarta-feira 20, em Brasília, a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. Trata-se da quarta tentativa do ex-ministro e ex-governador do Ceará de chegar ao Palácio do Planalto.

Ciro chegou à convenção partidária sem alianças formais com outras legendas ou a perspectiva de concretizar uma união. Também não apresentou o nome de seu candidato ou de sua candidata a vice-presidente. Com a dificuldade de atrair outras siglas, portanto, crescem as chances de uma chapa pura.

Nas eleições presidenciais de 2018, Ciro teve Katia Abreu, então no PDT, como sua vice. Naquela ocasião, os pedetistas conseguiram atrair para sua coligação apenas o pequeno Avante – partido que, neste ano, deve lançar André Janones.

Há quatro anos, Ciro recebeu 13.344.366 votos (12,47% do total) e ficou na terceira colocação, mesma posição ocupada nas pesquisas de intenção de voto para o pleito de 2022. Jair Bolsonaro, então no PSL, e Fernando Haddad, do PT, foram ao segundo turno.

Ciro não conseguiu, até aqui, se manter com dois dígitos nos levantamentos. Uma pesquisa Genial/Quaest publicada em 6 de julho apontou a liderança de Lula, do PT, com 45%, seguido por Bolsonaro, hoje no PL, com 31%. O pedetista marcou apenas 6%.

A convenção desta quarta também oficializa uma mudança de slogan. Saiu o “Rebeldia da Esperança”, usado por exemplo no lançamento da pré-candidatura, e entrou o “Prefiro Ciro”. O marqueteiro do pedetista é João Santana, conhecido por sua atuação em campanhas petistas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo