Política

PCdoB e PT se juntam a grupo de partidos que pede impeachment de Bolsonaro

Rede, PDT, PSB, PV, Cidadania, PT e PCdoB afirmam deixar ‘divergências de lado para focar um objetivo comum’ em live nessa terça-feira 14

(Fotos: Elineudo Meira/ @fotografia.75/Fotos Públicas)
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O PCdoB e PT se juntaram a uma união de outros partidos, batizada de Janelas pela Democracia, para pedir pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

A adesão dos dois partidos de esquerda confirma, segundo a organização do movimento, que as legendas “deixarão as divergências de lado para focar um objetivo comum” na segunda edição da live que promove o manifesto, que acontecerá na terça-feira 14, às 19h30.

Apesar da grande representatividade do PT – maior partido de esquerda da América Latina e maior bancada da Câmara dos Deputados – e do PCdoB – que tem no governador do Maranhão, Flávio Dino, um expoente para concorrer contra Bolsonaro em 2022 -, ambos partidos não tinham aderido ao atos online organizados pelo Janelas pela Democracia anteriormente.

A primeira edição foi promovida pelo PDT, PSB, PV e Rede Sustentabilidade. Na segunda, em 18 de junho, o Cidadania, partido alinhado ao centro, se juntou ao grupo.

O ideal da construção de uma “frente ampla” contra os ataques promovidos por Bolsonaro e aliados tem sido pauta frequente na agenda dos partidos de esquerda, que vinham discordando da adesão de nomes que se opunham ao presidente, mas não se posicionavam a favor do impeachment ou que tivessem tido papéis distintos no cenário político do passado.

“Há uma ameaça fascista no Brasil. Não é hora para ficar demarcando posição, ficar com um pretenso purismo diferenciador. Não é hora de posições egoístas e vanguardistas, não.”, opinou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) à CartaCapital ao defender os propósitos do movimento, afirmando que gostaria de construir uma frente que abarcasse “do PSOL até o MBL”. 

No comunicado dos novos participantes na live de terça-feira, o Janelas pela Democracia também afirmou que os eventos online passarão a ser quinzenais para “intensificar a propagação desta ideia e aumentar a pressão dos brasileiros pelo respeito à Constituição, às instituições democráticas e também à vida, ameaçada pelas ações destrambelhadas deste governo”.

Participam os presidentes e líderes dos sete partidos que aderiram à causa. A mediação fica por parte do jornalista Fábio Pannunzio. Para saber mais informações do movimento, acesse o site.

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