Partidos de oposição com representação na Câmara dos Deputados aprovaram, nesta quarta-feira 15, duas datas para manifestações unificadas em defesa do impeachment de Jair Bolsonaro.
A decisão foi anunciada por PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB, PV, Rede, Solidariedade e Cidadania. Os próximos atos acontecerão em 2 de outubro (sábado) e em 15 de novembro (segunda-feira).
O primeiro protesto, em outubro, já constava do calendário da campanha nacional Fora, Bolsonaro, composta por partidos, centrais sindicais e movimentos sociais como as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular.
“A convocação de mobilizações amplas para os dias 2 de outubro e 15 de novembro inicia uma nova etapa na luta pelo impeachment de Bolsonaro. Não temos mais tempo a perder se quisermos que o genocida deixe o poder. A hora é agora”, disse a CartaCapital o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.
Pelas redes sociais, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, celebrou a unificação das mobilizações. “Por emprego, renda e contra a caristia”, escreveu a deputada.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, divulgou um vídeo em que afirmou que “temos de ir para a rua”.
“Impeachment já. Fora, Bolsonaro. Antes que ele faça um mal maior para o Brasil, que é voltar ao tempo da obscuridade, da escuridão, das trevas”, disse Lupi.
A presidenta do PCdoB, Luciana Santos, classificou a decisão desta quarta como “um marco na luta pela democracia e pelo impeachment“.
“Precisamos unir forças! É tempo de povo na rua. De mobilizar partidos, movimentos sociais, artistas e personalidades diversas, como vimos em outros momentos de nossa história. Como sempre defendemos, só uma frente ampla será capaz de barrar o retrocesso, devolvendo esperança para nossos povo” escreveu nas redes.
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