Política

Padre Kelmon diz que será bispo de igreja grega no Brasil

O ex-presidenciável está proibido de falar em nome da Igreja Ortodoxa Peruana no Brasil desde seu desligamento, na semana passada

Padre Kelmon, candidato do PTB à Presidência em 2022. Foto: Ascom SBT
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Após ser desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil, o ex-presidenciável Padre Kelmon (PTB) afirmou que será bispo de outra denominação religiosa no País, a Igreja Ortodoxa Grega da América e Exterior. O anúncio foi feito em seu perfil no Instagram.

Na postagem, o petebista declarou que a sua saída da Igreja do Peru teria ocorrido após uma solicitação de “excardinação”, quando um padre pede para ser retirado de determinada diocese para ingressar em outra.

“É importante salientar que não fomos desligados por decisão dos clérigos da referida igreja, mas nós que o pedimos e assim foi concedida”, escreveu Kelmon.

A decisão de suspender Kelmon da instituição peruana foi tomada em 15 de dezembro, por meio de um decreto de suspensão de ordem.

O decreto foi assinado por Mor Francisco Ángel Ernesto Móran Vidal, arcebispo metropolitano no Peru e autoridade máxima da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, e por Monsenhor Miguel, vigário episcopal no Brasil.

“Decidimos cancelar a Provisão 0025/21 conferida ao Pe. Kelmon Luis da Silva. Também informamos que decidimos desencardinar do clero o Pe. Kelmon Luis da Silva e também o Pe. Lucas Soares Chagas. Dessa forma, os mesmos ficam proibidos de ministrar os sacramentos e de falar em nome da Igreja Ortodoxa do Peru-Tradição canônica Síro Ortodoxa Malankara Indiana”, divulgou a igreja.

Candidato pelo PTB nas eleições presidenciais deste ano, Kelmon ficou conhecido por seu alinhamento a Jair Bolsonaro (PL) e terminou a disputa em 7º lugar, com 0,07% dos votos válidos.

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