CartaExpressa
Pacheco se filia ao PSD, evoca JK e diz que o Brasil ‘chegou ao limite dos extremos’
‘Será o nosso candidato’, adiantou o presidente da legenda, Gilberto Kassab
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, filiou-se ao PSD nesta quarta-feira 27, em cerimônia realizada no Memorial JK, em Brasília. Pacheco se elegeu senador em 2018, pelo DEM de Minas Gerais, e se torna o 12º integrante da bancada do PSD na Casa.
No evento desta quarta, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, confirmou os seus planos para Pacheco: “Vai ser o nosso candidato”. Kassab defende há meses o lançamento da candidatura do senador à Presidência da República em 2022.
Em seu discurso, Pacheco afirmou que o momento é “de enorme preocupação quanto ao futuro da Nação e da nossa gente, um dos momentos mais difíceis de nossa história.”
Entre os principais desafios do País, na avaliação do presidente do Senado, estão a pandemia, o mercado de trabalho, o meio ambiente, saúde e educação, produção de energia e combate à fome. Para superar os obstáculos, declarou, devem prevalecer “o bom senso, o equilíbrio e o justo”.
“Eu evoco duas fontes de inspiração, sabedoria e estímulo: Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves”, disse Pacheco na cerimônia. JK, “por seu olhar visionário, alguém que sempre sonhou um Brasil progressista e desenvolvido”. Tancredo, por ser “alguém capaz de promover sempre a conciliação.”
“O caminho para solucionar as várias crises que estamos enfrentando é a união”, acrescentou. “Quando falamos em unir o Brasil, é porque chegamos ao limite dos extremos.”
Relacionadas
CartaExpressa
Human Rights Watch: PEC das Drogas é um grave retrocesso e o Brasil deveria avançar na descriminalização
Por CartaCapitalCartaExpressa
Confira como votou cada senador sobre a PEC que criminaliza a posse de qualquer quantidade de droga
Por CartaCapitalCartaExpressa
‘Problema interno dos EUA’: Barroso minimiza a divulgação de ofícios do STF
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF reage e diz que relatório dos EUA não mostra a íntegra das decisões
Por André LucenaApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.