O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tentou nesta sexta-feira 22 articular uma redução do Fundo Eleitoral para o pleito municipal de 2024, mas foi derrotado. O Congresso Nacional aprovou cerca de 4,9 bilhões de reais para esse fim, conforme previsto no projeto da Lei Orçamentária Anual.
O Novo apresentou um destaque no qual defendia a redução do fundo para 900 milhões de reais. Pacheco, então, sugeriu a aprovação da proposta do partido com o adendo de que o fundo contaria com 2,7 bilhões de reais em 2024 – o montante previsto para a campanha de 2020, corrigido pela inflação.
Pacheco também defendeu que o restante dos recursos fosse repassado às emendas de bancadas estaduais. O argumento do senador é que, para compor os 4,9 bilhões de reais do fundo, houve um corte de 12,5 bilhões para 8,5 bilhões de reais nessas emendas.
Segundo o presidente do Congresso, é preciso limitar os recursos para as eleições porque a campanha pode chegar a custar 12 bilhões de reais em 2026, no ritmo atual.
“O valor de 5 bilhões de reais pode significar o fim do financiamento público. No ano que vem, nós estaremos a discutir o retorno do financiamento de pessoas jurídicas em campanhas eleitorais. Eu não tenho dúvida disso”, arriscou.
Além do Novo, o PSOL defendeu a redução do Fundo Eleitoral, mas a tentativa foi em vão.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login