O presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), entregou nesta sexta-feira 13 ao procurador-geral da República, Augusto Aras, representações criminais contra os golpistas que invadiram a sede do Legislativo e foram presos no último domingo 8.
Entre vidros estilhaçados, obras de arte e piso danificados, equipamentos quebrados e outras consequências, o Senado estima um prejuízo de até 4 milhões de reais na Casa.
Pacheco disse a Aras que ações de reparação de danos devem tramitar no juízo cível com a intermediação da Advocacia-Geral da União e da Advocacia do Senado. No âmbito penal, ponderou, é possível adotar medidas cautelares como o bloqueio de ativos e o sequestro de bens.
Segundo o senador, não é justo que a sociedade “pague pelos danos causados por uma minoria extremista que pretendeu fazer um golpe no País”.
Em resposta, Aras afirmou a Pacheco que o Ministério Público Federal cumprirá o seu dever e que os grupos de trabalho constituídos pelo órgão moverão até a terça-feira 17 uma ação contra os golpistas.
“Vamos nos debruçar com a rapidez e a confiança com que é preciso responder aos fatos. Nosso maior valor constitucional é a democracia”, disse o PGR.
44 pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Legislativa, 39 delas por policiais do Senado.
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