Política

Pacheco diz que proximidade da eleição prejudica a CPI do MEC

Parlamentares se mobilizam para instaurar investigação sobre escândalo de corrupção que envolve pastores evangélicos

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou que a proximidade das eleições deste ano são um obstáculo para a realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que apure a prática de corrupção no Ministério da Educação.

A manifestação do senador ocorre após parlamentares se mobilizarem pela instalação de uma CPI relacionada à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, nesta quarta-feira 22. Os congressistas querem investigar a atuação de pastores evangélicos na distribuição de verbas públicas.

Pacheco afirmou que “cumpridos os requisitos, toda e qualquer CPI será instalada”, mas citou a disputa eleitoral como um empecilho.

“Sem desconhecer a importância do instituto da CPI, num momento pré-eleitoral e muito próximo das eleições, isso de fato é algo que prejudica o escopo de uma CPI, que é uma investigação isenta, que é o tempo necessário à própria composição dela”, afirmou. “O fato de se estar num momento muito próximo das eleições acaba prejudicando, sim, o trabalho dessa ou de qualquer outra CPI que venha a ser instalada.”

A autoria do pedido de CPI no Senado é de Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Nas redes sociais, ele afirmou que há 26 assinaturas e falta apenas um signatário para que a solicitação seja oficialmente protocolada.

Já o Partido dos Trabalhadores protocolou outros dois pedidos de CPI, um na Câmara e outro na modalidade mista, em uma composição entre senadores e deputados.

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