Política

Os primeiros depoimentos na CPI do Crime Organizado

Todos os convites partiram do relator, Alessandro Vieira (MDB-SE)

Os primeiros depoimentos na CPI do Crime Organizado
Os primeiros depoimentos na CPI do Crime Organizado
O diretor-geral da PF, Andrei Passos, e o promotor do MP-SP Lincoln Gakyia - Marcelo Camargo/Agência Brasil/Nadja Kouchi/TV Cultura/Reprodução
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A CPI do Crime Organizado no Senado se reunirá na semana que vem para os primeiros depoimentos.

Na terça-feira 18 e na quarta 19 haverá as oitivas do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues; do diretor de Inteligência da PF, Leandro Almada; do diretor de Inteligência Penal da Senappen, Antônio Glautter de Azevedo Morais; e do promotor Lincoln Gakiya, um dos principais expoentes do enfrentamento ao Primeiro Comando da Capital, o PCC.

Todos os convites partiram do relator, Alessandro Vieira (MDB-SE), que considera os depoimentos essenciais para mapear possíveis falhas de integração entre o sistema prisional e as forças policiais.

O plano de trabalho da CPI, aprovado pelo colegiado no primeiro dia de funcionamento, divide a investigação em nove eixos, que vão de lavagem de dinheiro ao controle de fronteiras, e prevê a apresentação de um relatório preliminar até janeiro.

As metas da comissão, afirmou Vieira a CartaCapital, são desmistificar a segurança pública, traçar um diagnóstico completo da realidade brasileira e encaminhar soluções “constitucionais, seguras e viáveis” para alterar esse cenário.

Até o momento, o colegiado recebeu mais de 80 requerimentos para ouvir autoridades de segurança pública e até integrantes de organizações criminosas. Já há 38 convites aprovados, entre eles a Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça; José Múcio, ministro da Defesa; e ao menos dez governadores, a exemplo de Tarcísio de Freitas (SP), Cláudio Castro (RJ) e Jerônimo Rodrigues (BA).

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