Política
Os favoritos para a sucessão de Zema em Minas Gerais, segundo nova pesquisa
Levantamento Real Time Big Data considera cenários com Cleitinho, Pacheco, Kalil e outros possíveis candidatos


Uma pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta segunda-feira 18 indica o favoritismo de Cleitinho (Republicanos) na disputa pelo governo de Minas Gerais em 2026. O senador lidera os dois cenários estimulados nos quais foi considerado — no primeiro, aparece com larga vantagem sobre o senador Rodrigo Pacheco (PSD) e o atual vice-governador Mateus Simões (Novo).
Confira os resultados do primeiro cenário:
- Cleitinho (Republicanos): 42%
- Rodrigo Pacheco (PSD): 17%
- Mateus Simões (Novo): 8%
- Nulo/Branco: 15%
- Não sabe/Não respondeu: 18%
O presidente Lula (PT) é um defensor da candidatura de Pacheco ao governo mineiro. O instituto também considerou um cenário em que o candidato do PSD seria o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Confira:
- Cleitinho (Republicanos): 43%
- Alexandre Silveira (PSD): 11%
- Mateus Simões (Novo): 11%
- Nulo/Branco: 16%
- Não sabe/Não respondeu: 19%
O terceiro cenário não tem Cleitinho. Quem aparece na liderança numérica é o deputado federal Aécio Neves (PSDB), tecnicamente empatado com Pacheco. Chamam a atenção, porém, os índices de branco/nulo e dos que não responderam. Veja os resultados:
- Aécio Neves (PSDB): 22%
- Rodrigo Pacheco (PSD): 21%
- Mateus Simões (Novo): 12%
- Nulo/Branco: 19%
- Não sabe/Não respondeu: 26%
No quarto cenário, sem Cleitinho e Aécio, desponta o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (Republicanos). Também se destacam os indecisos e os que projetam anular o voto:
- Alexandre Kalil (Republicanos): 26%
- Rodrigo Pacheco (PSD): 19%
- Mateus Simões (Novo): 10%
- Nulo/Branco: 16%
- Não sabe/Não respondeu: 29%
O quinto e último cenário é mais enxuto e não tende a se concretizar:
- Rodrigo Pacheco (PSD): 31%
- Mateus Simões (Novo): 15%
- Nulo/Branco: 20%
- Não sabe/Não respondeu: 34%
O Real Time Big Data entrevistou 1.500 eleitores de Minas Gerais entre 11 e 13 de agosto. A margem de erro é de três pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
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