Política

Os conselhos de João Campos para o governo Lula melhorar a popularidade

O prefeito de Recife avalia que o governo precisa ser mais proativo na construção de agenda

Os conselhos de João Campos para o governo Lula melhorar a popularidade
Os conselhos de João Campos para o governo Lula melhorar a popularidade
O prefeito de Recife, João Campos (PSB). Foto: Divulgação/PSB
Apoie Siga-nos no

O prefeito de Recife (PE), João Campos (PSB), afirmou que o governo Lula (PT) precisa deixar suas prioridades mais claras para a população e ser mais “proativo” para chegar mais forte nas eleições de 2026.

“Eu acho que precisa ser mais proativo na construção de agenda, para não ficar refém da agenda do que a oposição coloca. Quem faz a agenda é o governo”, disse em uma entrevista publicada pelo UOL neste domingo 15.

Campos alertou ainda para a importância da aproximação com os partidos de centro. “Se a esquerda não fizer, a direita fará”. Analisando as recentes pesquisas, onde 28% avaliam o governo como ruim/péssimo, o presidente nacional do PSB afirmou que a gestão Lula é melhor do que as pessoas têm percebido.

“O governo tem feito mais do que as pessoas têm percebido, em vários setores. Do agro, por exemplo, no qual você vê a quantidade de mercados que estão sendo abertos para exportação, no estímulo ao livre comércio e que fortalece crédito agrícola, plano safra, e tudo isso não canaliza [apoio ao governo]”, disse.

Para Campos, o trabalho de se conectar com a população vai além da comunicação e depende de um tripé: “comunicação, gestão e política, o tripé de qualquer governo. Eu acho que, em cada uma dessas áreas tem pontos assertivos e pontos a serem corrigidos”, completou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo