Política

Os bagres de sempre

Ministério da Pesca desviou emendas para comprar lanchas superfaturadas

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Emendas parlamentares que previam recursos para atividades produtivas no Pará e no Maranhão, como obras de infraestrutura pesqueira na região metropolitana de São Luís, foram usadas pelo Ministério da Pesca para a compra de 28 lanchas-patrulha, num contrato sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) por -suspeita de irregularidades. As embarcações custaram 31 milhões de reais, e ao menos 23 delas estão fora de operação. Além de identificar “graves falhas de planejamento”, o TCU apontou superfaturamento e direcionamento da licitação.

Após vender as lanchas, a Intech Boating doou 150 mil reais para a campanha eleitoral do PT de Santa Catarina em 2010. Trata-se do mesmo partido do então ministro Altemir Gregolin, e da candidata ao governo Ideli Salvatti, que assumiu o Ministério da Pesca em 2011 e hoje ocupa a pasta das Relações Institucionais. A ministra diz que a doação foi legal e preferiu não se manifestar sobre a compra das lanchas. O TCU reprovou o negócio, uma vez que o patrulhamento das águas não é competência do Ministério da Pesca.

Emendas parlamentares que previam recursos para atividades produtivas no Pará e no Maranhão, como obras de infraestrutura pesqueira na região metropolitana de São Luís, foram usadas pelo Ministério da Pesca para a compra de 28 lanchas-patrulha, num contrato sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) por -suspeita de irregularidades. As embarcações custaram 31 milhões de reais, e ao menos 23 delas estão fora de operação. Além de identificar “graves falhas de planejamento”, o TCU apontou superfaturamento e direcionamento da licitação.

Após vender as lanchas, a Intech Boating doou 150 mil reais para a campanha eleitoral do PT de Santa Catarina em 2010. Trata-se do mesmo partido do então ministro Altemir Gregolin, e da candidata ao governo Ideli Salvatti, que assumiu o Ministério da Pesca em 2011 e hoje ocupa a pasta das Relações Institucionais. A ministra diz que a doação foi legal e preferiu não se manifestar sobre a compra das lanchas. O TCU reprovou o negócio, uma vez que o patrulhamento das águas não é competência do Ministério da Pesca.

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