Organizadora de grupo de mulheres contra Bolsonaro é agredida no Rio

Segundo PSOL, partido ao qual é filiada, ela foi alvo de violência física e teve o celular roubado. Ainda não há detalhes sobre a motivação

Grupo fechado no Facebook reúne mais de 3 milhões de mulheres e já foi alvo de hackers

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Uma das administradoras do “Mulheres Unidas contra o Bolsonaro”, Maria Tuca Santiago foi agredida na noite da segunda-feira 24 no Rio de Janeiro, segundo informou o PSOL, partido ao qual ela é filiada, e o próprio grupo no Facebook.

Em nota, o PSOL afirmou que Maria Tuca foi agredida por três homens num táxi armados com revólver. Segundo interlocutores do partido no Rio, ela teve seu celular roubado e foi agredida com soco e coronhada. O partido afirma que ela foi atendida no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador. Ainda não há informações sobre a motivação dos agressores.

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Além de uma das admistradoras da mobilização #MulheresContraBolsonaro, Maria Tuca é dirigente do Bloco Unidos da Ribeira e coordena a campanha de Sérgio Ricardo Verde, candidato a deputado estadual pelo PSOL.

“A Executiva Nacional do PSOL repudia essa agressão covarde e exige das autoridades apuração e punição imediata contra os autores desse ato. Nos colocamos ao lado dos que defendem uma eleição livre de agressões e violência. Temos certeza de que as mulheres não se intimidarão com mais agressão e farão do dia 29 um marco histórico contra o machismo e a intolerância”, diz a nota do partido.

O grupo no Facebook também confirma a agressão. Segundo os organizadores, os agressores de Maria Tuca estavam em táxi Merivan amarelo e estavam armados com revólver prata. O grupo infrmou que irá prestar queixa na 37ª Delegacia de Polícia na Estrada do Galeão. Eles dizem que ela passa bem.


Mais tarde, o perfil de Sérgio Ricardo Verde agradeceu o apoio e confirmou que Maria Tuca está bem.

 


 

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