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A Petrobras entrega usina de xisto a grupo canadense suspeito de espionagem industrial por pouco mais da metade de seu lucro em 2021

Imagem: Agência Petrobras
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Em 2019, o Supremo Tribunal Federal liberou a venda de subsidiárias de estatais sem aval do Congresso. A decisão abriu a porteira para o desmonte da Petrobras, com a venda da BR Distribuidora, da transportadora de gás TAG e das refinarias antes controladas pela petroleira, com dano real e imediato à população. A privatização da TAG é exemplar da lógica do processo, por implicar o aumento das despesas de aluguel da Petrobras para contratação dos mesmos serviços de transporte de gás antes prestados pela agora ex-controlada. Em nove anos, a petroleira devolverá, com pagamento de aluguel, tudo o que recebeu pela venda da TAG, no total líquido de 27,9 bilhões de reais, como revelou ­CartaCapital em abril deste ano. Agora, temos um novo capítulo da privataria em curso.

No Paraná, o grupo canadense Forbes & Manhattan Resources Inc. é acusado de receber informações privilegiadas em meio às negociações para comprar a Unidade de Industrialização do Xisto, a SIX, situada no município de São Mateus do Sul. O compromisso entre as partes foi assinado em novembro de 2021. Agora, aguarda a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica e da Agência Nacional do Petróleo. A Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) pretende, porém, barrar o negócio na Justiça.

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