Política

Observatório da Democracia deve sair do papel no final do mês

Fundações do PT, PCdoB, PSOL, PDT, PSB, Solidariedade e Pros reunirão corpo técnico para monitorar a analisar governo Bolsonaro

Observatório da Democracia deve sair do papel no final do mês
Observatório da Democracia deve sair do papel no final do mês
Manifestação no Rio de Janeiro pela Democracia. Tânia Rêgo/Agência Brasil. Manifestação no Rio de Janeiro pela Democracia.
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Sairá do papel neste mês a criação de um observatório de políticas governamentais idealizado pelas fundações dos partidos de esquerda e progressista no final do ano passado, após a vitória de Jair Bolsonaro na Presidência. O lançamento está marcado para o dia 31, em Brasília, e contará com a participação da Fundação Perseu Abramo, do PT, da Fundação Lauro Campo, do PSOL e de outros organismos ligados ao PCdoB, PDT, PSB, Solidariedade e Pros.

Um reunião entre os representantes das instituições ligas as legendas está marcada para amanhã. Até agora, cinco eixos centrais estão definidos e deve se chamar Observatório da Democracia. O objetivo da entidade é reunir um corpo técnicos e especialista que poderão, a partir do monitoramento do governo Bolsonaro, promover diagnósticos sobre o impacto das medidas propostas e realizadas pela nova gestão.

Entre os temas caros e que mais afetam a sociedade estão a situação econômica do País, a política indígena que vem sendo altera desde que o presidente tomou posse e as questões referentes a comunidade LGBT. Segundo Marcio Pochmann, presidente da Perseu Abramo, o material produzido no observatório servirá de matéria-prima para parlamentares e sociedade civil desenvolverem projetos e políticas públicas condizentes com um avanço social comuns aos partidos integrantes do projeto.

Na segunda-feira, Pochmann se reuniu com parlamentares do PT e lideranças do Instituo Lula para apresentar um relatório que tratou do novo governo e debateu propostas de ações que deputados federais e senadores no Congresso.

Leia também: PSOL, PT e PSB se reúnem e discutem candidatura única para a Câmara

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