O último bastião

Se perder a eleição gaúcha, o PSDB corre sério risco de desaparecer do mapa político

O ex-ministro de Bolsonaro se recusa até a cumprimentar o adversário no debate - Imagem: Mateus Bruxel/Agência RBS

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O PSDB segue na UTI. Subnutrido de votos e abandonado pelas lideranças que o sustentaram até aqui, corre o risco de ter os aparelhos que o mantêm respirando desligados. Após governar o Brasil de 1995 a 2002, o estado de São Paulo por 28 anos e Minas Gerais por três mandatos, os tucanos amargaram uma dura derrota em 2 de outubro. Na Câmara dos Deputados, sobreviveram 18 parlamentares. No Senado, não ficou ninguém para contar a história. Nenhum candidato a governador foi eleito pela sigla na primeira rodada de votação. Restaram quatro candidaturas que disputam o segundo turno na Paraíba, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Nenhuma delas chegou em primeiro lugar.

Para sobreviver ao vendaval, os tucanos apostam todas as fichas nas disputas pelos governos gaúcho e pernambucano, “politicamente mais robustos, mais consistentes e com maiores chances de vitória”, resume um dirigente do partido. No Rio Grande do Sul, o ex-governador Eduardo Leite foi surpreendido pela baixa votação. Desde o início da campanha, liderou com folga todas as pesquisas de intenção de voto. Quando as urnas foram abertas, disputou voto a voto o segundo lugar com o petista Edegar Pretto e, agora, disputa com Onyx Lorenzoni, ex-ministro de Jair Bolsonaro, que terminou o primeiro turno com 10 pontos ­porcentuais de vantagem.

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