O Santo Ofício em ação

Na Santa Catarina do massacre na creche, a cruzada de um deputado contra uma professora

Oportunismo. O deputado Sargento Lima gasta tempo e dinheiro público para perseguir a orientadora Juliana Andozio – Imagem: Acervo Pessoal, Rodolfo Espínola/Agência ALESC e Anderson Coelho/AFP

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A sucessão de ataques e mortes em escolas trouxe à tona uma discussão que há anos se agrava no País. De acordo com um mapeamento da Universidade de Campinas, desde 2002, quando foi registrado o primeiro atentado oficial, aconteceram 22 ocorrências. Nos últimos 15 dias, quatro escolas sofreram ataques em São Paulo, Blumenau, Manaus e Santa Tereza de Goiás, região norte do estado, ocorrido na terça-feira 11. A dúvida é saber se este é um fenômeno intramuros ou reflexo do comportamento da sociedade.

Em Santa Catarina, palco do massacre no qual quatro crianças com idades entre 4 e 7 anos foram barbaramente assassinadas à machadinha no município de Blumenau, Waldir José Rampinelli, professor titular de História na Universidade Federal de Santa Catarina, graduado em Letras, Filosofia e Direito, enxerga uma estreita ligação entre a violência e o processo histórico do nazismo que prolifera desde a chegada dos primeiros imigrantes europeus, em fins do século XIX. “Sempre houve uma rejeição àqueles que agiam, pensavam ou eram diferentes.”

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