O que se sabe sobre a morte de ex-PM que teria chamado Ronnie Lessa para assassinar Marielle

'Foi através do Edimilson que trouxe, vamos dizer, esse trabalho para eles', relatou Élcio de Queiroz em delação premiada

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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O ex-policial militar Élcio de Queiroz mencionou, em sua delação premiada, mais um suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018. Trata-se do ex-PM Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé.

Os três personagens-chave do caso e da Operação Élpis, deflagrada pela Polícia Federal nesta segunda-feira 24, são:

  • O ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos tiros;
  • Élcio, motorista do Cobalt no momento dos assassinatos;
  • Maxwell Corrêa, o Suel, suspeito de envolvimento no planejamento do crime, por meio da “vigilância” de Marielle.

“Foi através do Edimilson que trouxe, vamos dizer, esse trabalho para eles. Essa missão para eles foi através do Macalé, que chegou até o Ronnie”, disse Élcio em sua colaboração firmada com a PF e o Ministério Público do Rio.

Segundo Élcio, Macalé fez parte de todas as ações para vigiar os passos de Marielle.

Edimilson Oliveira da Silva era um sargento reformado da Polícia Militar e foi executado em novembro de 2021, aos 54 anos. Segundo relatos de testemunhas, ele caminhava por Bangu, na zona oeste do Rio, em direção ao seu carro – uma BMW -, quando foi alvo de homens em um automóvel branco.

Ele levou diversos tiros e morreu no local. Na ocasião, Macalé estava com uma pistola Glock, de calibre 45. Os responsáveis pela morte dele não levaram a arma ou seus documentos.


Macalé era suspeito de ter relação com a contravenção no Rio de Janeiro. Em sua delação premiada, Élcio afirmou apenas, porém, que o PM era de Oswaldo Cruz, na zona norte do Rio.

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