Política

O PCC matou o cabo Bruno?

Polícia investiga a possibilidade do justiceiro ter sido morto pela facção. Secretário descarta a possibilidade

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Florisvaldo de Oliveira, conhecido como Cabo Bruno, admitiu ter matado mais de 50 pessoas em sua vida. Cumpriu 27 anos de reclusão e, um mês após sair da prisão, foi morto quando voltava de um culto evangélico na cidade de Pindamonhangaba, interior de São Paulo, na noite de quarta-feira 26. Ao descer do seu carro, foi atingido por vários tiros disparados por dois homens. Segundo o delegado João Barbosa Filho, da Polícia Civil do Vale do Paraíba, “o número alto de tiros é assinatura de vingança”. Cabe agora à polícia saber se sua morte tem relação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo criminoso estabelecido no sistema prisional paulista.

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, alguns policiais, membros do Ministério Público e líderes evangélicos acreditam que a morte pode ter sido encomendada pela facção criminosa, já que ele é o maior matador que a Polícia Militar já teve. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também não descarta a ligação com a facção. “Vamos fazer a investigação, vamos ver a causa, saber se foi uma execução. Ele ficou muitos anos no sistema carcerário”, disse.

A comemoração da notícia da sua morte em presídios poderia ser outro indício da vinculação entre a sua morte e o PCC. A celebração, porém, é normal quando um policial morre, independentemente do motivo.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, foi o único a negar a ligação com o PCC. “Se o PCC quisesse matá-lo, o teria matado quando estava na prisão”, disse, segundo a Folha. “Quando o Cabo Bruno atuava, os presos de hoje tinham cinco, seis anos de idade”.

Ainda segundo o jornal, o diretor do Departamento de Polícia do Interior em São José dos Campos, João Barbosa Filho, diz que é possível ter sido um ação do PCC. Ele afirma, porém, que a principal hipótese é a de vingança por algum parente de vítima de Bruno.

O delegado Vicente Lagiotto disse nesta sexta-feira que três diferentes equipes da Polícia Civil foram designadas para realizar diligências em Pindamonhangaba e outras cidades “do Brasil”, segundo reportagem do Portal Terra. O delegado não quis dizer em quais regiões os grupos fariam suas investigações.

Florisvaldo de Oliveira, conhecido como Cabo Bruno, admitiu ter matado mais de 50 pessoas em sua vida. Cumpriu 27 anos de reclusão e, um mês após sair da prisão, foi morto quando voltava de um culto evangélico na cidade de Pindamonhangaba, interior de São Paulo, na noite de quarta-feira 26. Ao descer do seu carro, foi atingido por vários tiros disparados por dois homens. Segundo o delegado João Barbosa Filho, da Polícia Civil do Vale do Paraíba, “o número alto de tiros é assinatura de vingança”. Cabe agora à polícia saber se sua morte tem relação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo criminoso estabelecido no sistema prisional paulista.

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, alguns policiais, membros do Ministério Público e líderes evangélicos acreditam que a morte pode ter sido encomendada pela facção criminosa, já que ele é o maior matador que a Polícia Militar já teve. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também não descarta a ligação com a facção. “Vamos fazer a investigação, vamos ver a causa, saber se foi uma execução. Ele ficou muitos anos no sistema carcerário”, disse.

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