É a uma frase de Annie Ernaux, ganhadora do Nobel, que a escritora paulistana Natália Timerman recorre para se dirigir aos leitores de As Pequenas Chances: “História familiar e história coletiva são uma única coisa”. A epígrafe, ao mesmo tempo que indica sua motivação, parece servir de anteparo às críticas que, não raro, rondam as narrativas assentadas no eu.
No livro, Natália, médica psiquiatra, psicanalista e escritora, narra a si e a parte de sua família. Do encontro fugaz, em um aeroporto, com dr. Felipe, médico de cuidados paliativos, ela puxará o fio da memória que nos conduzirá ao dia da morte de seu pai, por câncer.
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