Política
O indômito José Trajano manda o macarthismo às favas
Nesta terça-feira 15, Mino Carta recebe José Trajano, um dos mais respeitados jornalistas esportivos do País, no programa ‘Jogo de Carta’
Em meio aos festejos nativos de uma República fundada com um golpe militar, o diretor de redação Mino Carta recebe José Trajano, um dos mais respeitados jornalistas e comentaristas esportivos do País, no programa ‘Jogo de Carta’, com transmissão ao vivo pelo site de CartaCapital e pela página da publicação no Facebook, a partir das 16 horas.
Incansável defensor da democracia, Trajano jamais se escondeu debaixo do manto cínico da isenção e da negação à política. Em 1986, engajou na campanha do antropólogo Darcy Ribeiro ao governo do Rio. Da derrota sofrida para Moreira Franco, aprendeu com seu mestre uma lição para toda a vida: orgulhar-se das derrotas sofridas no bom combate.
Assim, persistiu no seu ofício, denunciando os desmandos dos cartolas, enquanto a vasta maioria dos colegas de profissão os tratavam com deferência. Brizolista, recusou-se a aceitar passivamente o impeachment de Dilma Rousseff sem a comprovação de crime de responsabilidade. Gravou vídeos contra o que considera um golpe de Estado, uniu-se aos cidadãos que tentaram reeditar a Campanha pela Legalidade.
Vítima do macarthismo que ronda as redações, viu-se forçado a divorciar-se da ESPN Brasil, canal que ajudou a criar há 21 anos e do qual era uma das principais estrelas. Não baixou a guarda. Aproveitou o recesso da lide esportiva para engajar-se na campanha de Marcelo Freixo à prefeitura do Rio, mais uma honrosa derrota de seu luminoso currículo.
Convidado a participar do ‘Jogo de Carta’, não vacilou em aceitar o desafio para um bom debate político, inclusive, mas não exclusivamente, sobre temas relacionados à seara esportiva, como o legado deixado ao Brasil pela Copa de 2014 e pelas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Você pode participar dessa conversa, por meio de perguntas e comentários enviados pela página de CartaCapital no Facebook.
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