Em setembro de 2021, ao receber o Leão de Ouro no Festival de Veneza por O Acontecimento, Audrey Diwan, diretora francesa de origem libanesa, disse, no palco: “Fiz esse filme com raiva e desejo. Fiz esse filme com meu ventre, minhas entranhas, meu coração e minha cabeça”.
O longa-metragem, que estreou nos cinemas brasileiros na quinta-feira 7, baseia-se no pequeno livro também chamado O Acontecimento (Fósforo, 80 págs., 54,90 reais), no qual a escritora francesa Annie Ernaux reconstitui o aborto clandestino que realizara em 1964, quando era uma jovem estudante de letras em Paris.
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