Economia
Nunes pode sancionar PL que permite vender ‘naming rights’ de escolas e UBS
A ideia une o nome de equipamentos públicos a empresas, como vitrine da iniciativa privada. O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, na quinta-feira 26, um projeto de lei para autorizar a prefeitura a vender os naming rights, ou seja, o direito de nomear prédios e outros locais públicos.
Se o projeto for sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), no nome de espaços como escolas, Unidades Básicas de Saúde e hospitais poderão ser incluídas marcas de empresas.
A mudança já ocorreu no Metrô de São Paulo, por exemplo, nas estações Paulista – Pernambucanas e Saúde – Ultrafarma.
De autoria da vereadora Cris Monteiro (Novo), o PL determina que a venda dos nomes dos equipamentos deverá acontecer mediante licitação, por um prazo previsto em edital.
A principal justificativa é a arrecadação. No entanto, ainda não há estimativa de quanto a ação pode gerar em receita para a prefeitura.
“Com a possibilidade de investimento de recursos privados, haverá melhoria na infraestrutura oferecida aos usuários, intensificação do uso dos equipamentos pela população e aumento da oferta de atividades exercidas no equipamento nomeado”, justifica Monteiro.
Leia o projeto na íntegra:
PL Naming rightsApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.



