Política

Novos exames de Bolsonaro apontam ‘evolução normal do pós-operatório’

Na quinta-feira, um boletim médico havia relatado piora na condição clínica do ex-presidente

Novos exames de Bolsonaro apontam ‘evolução normal do pós-operatório’
Novos exames de Bolsonaro apontam ‘evolução normal do pós-operatório’
O ex-presidente Jair Bolsonaro internado em Brasília (DF). Foto: Redes Sociais
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A equipe médica responsável pelo atendimento ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou nesta sexta-feira 25 que o quadro clínico do líder de extrema-direita está compatível com “evolução normal do pós-operatório”. Ele está internado no hospital DF Star, em Brasília, onde passou por cirurgia no último dia 13.

As informações sobre a evolução foram publicadas em novo boletim médico, que contrasta com o documento divulgado na quinta-feira 24. Na ocasião, os médicos alertaram que havia uma “piora clínica”.

No boletim desta sexta, os médicos afirmam que Bolsonaro está “estável clinicamente e sem novos picos de elevação da pressão arterial”. Além disso, foram tomadas medidas para controle de alterações no fígado (destacadas no boletim da véspera).

“Ontem [quinta], foi submetido a tomografias de tórax e abdômen, que foram compatíveis com uma evolução normal do pós-operatório, descartando complicações ou necessidade de novos procedimentos. Continua em jejum oral e com pausa temporária da nutrição parenteral”, prossegue o documento.

Os médicos seguem recomendando que Bolsonaro, que está em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) sem previsão de alta, fique sem receber visitas.

Segundo o médico-chefe da equipe que conduziu a cirurgia de 13 de abril, Cláudio Birolini, foram necessárias duas horas para acessar a cavidade abdominal, além de quatro ou cinco horas para liberação de aderências. Na segunda etapa, a equipe iniciou a reconstrução da parede abdominal.

Enquanto está internado, o ex-capitão viu o cerco jurídico se fechar, tendo se tornado oficialmente réu por tentativa de golpe de Estado. O caso está na etapa de defesa prévia, em que os denunciados precisam apresentar a defesa em até cinco dias. O prazo para Bolsonaro começou a contar na quarta-feira após a intimação ser levada ao hospital.

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