Política
Nova rodada da Paraná Pesquisas indica vantagem de Nunes, com Boulos em segundo
A pesquisa simulou também um eventual segundo turno entre Nunes e Boulos, o que, no momento, é o cenário mais provável


O instituto Paraná Pesquisas divulgou, nesta quinta-feira 2, mais uma rodada de pesquisa de intenção de votos para a prefeitura de São Paulo.
Em um dos cenários do levantamento, o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparecem tecnicamente empatados dentro da margem de erro. Nunes com 27,3% das intenções de voto na capital paulista, e Boulos com 25,7%.
Este cenário, contudo, inclui no páreo o apresentador José Luiz Datena (PSDB), que ainda não confirmou se vai ou não se candidatar ao posto. Pelo levantamento, Datena obteve 15,3% das preferências.
Já a deputada federal Tabata Amaral (PSB) obteve 8,2%. Kim Kataguiri (União Brasil) ficou com 4%.
Em um segundo cenário, sem Datena, Nunes tem 35,2% das intenções de votos, ao passo que Boulos ficou com 29,8%. Tabata Amaral (10,6%), Marina Helena (5,7%) e Altino Prazeres Júnior (1,7%) fecham a lista.
Os que não sabem ou não responderam somaram 8,5%. Já os que pretendem votar branco, nulo ou em nenhum dos candidatos foram 8,7%.
Vitória de Nunes no segundo turno
A pesquisa simulou um eventual segundo turno entre Nunes e Boulos, o que, no momento, é o cenário mais indicado pelos levantamentos que dizem respeito ao pleito paulistano.
Segundo a Paraná Pesquisas, Nunes obteve 46,8% na projeção do segundo turno, contra 37,6% de Boulos. Os que não sabem ou não responderam foram 6,6%, enquanto nenhum/branco/nulo totalizou 9,1%.
Em um segundo cenário, que incluiria Nunes e Tabata Amaral, o atual prefeito obteve 49,6% das intenções de voto, enquanto a deputada ficou com 30,8%. O terceiro cenário, por fim, mostrou Boulos com 43,6% e Tabata Amaral com 33,9%.
O levantamento da Paraná Pesquisas foi feito presencialmente com 1.200 moradores de SP, entre 26 de abril e 1 de maio. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Justiça de São Paulo rejeita ação de Nunes contra Tabata Amaral por uso de ‘deepfake’
Por Wendal Carmo
Os índices de aprovação e desaprovação a Lula entre os eleitores de São Paulo
Por CartaCapital
Todos os bairros de São Paulo estão com epidemia de dengue, diz boletim
Por CartaCapital