Política
No G20, Lula diz esperar que acordo entre Hamas e Israel possa pavimentar caminho para paz
O presidente reforçou o posicionamento de que o fim do conflito no Oriente Médio exigirá vontade política e determinação de líderes internacionais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou o acordo entre Israel e o Hamas para a libertação de reféns durante o encontro virtual do G20, nesta quarta-feira 22.
“Quero saudar o acordo anunciado hoje entre Israel e o Hamas, que envolve a libertação de reféns em troca de uma trégua temporária de quatro dias e da libertação de prisioneiros palestinos”, disse.
Lula diz esperar que acordo entre Hamas e Israel possa “pavimentar caminho para paz”.
“Espero que esse acordo possa pavimentar o caminho para uma saída política e duradoura para este conflito e para a retomada do processo de paz entre Israel e Palestina“, ressaltou o presidente.
O petista ainda reforçou a necessidade da vontade política dos líderes globais para impor um fim definitivo ao conflito.
“Esse conjunto de desafios vai exigir vontade política e determinação por parte de governantes e dirigentes de todos os países e organismos internacionais. Por meio do diálogo, temos de recolocar o mundo no caminho da paz e da prosperidade”, acrescentou Lula.
O presidente também voltou a criticar os israelenses pela morte de civis palestinos no conflito, alertando para a possibilidade da guerra se estender para outros países da região.
O Brasil assume a Presidência rotativa do grupo em dezembro. O foco da liderança brasileira será a redução das desigualdades.
“Como indiquei em Nova Délhi, elegemos três linhas de ação para estruturar os trabalhos do grupo: I) a inclusão social e o combate à pobreza; II) a transição energética e o desenvolvimento sustentável; e III) a reforma da governança global”, listou o mandatário.
“Estamos criando duas forças-tarefa, uma contra a fome e a desigualdade e outra contra a mudança do clima. Também lançaremos uma iniciativa para a bioeconomia. Vamos buscar resultados concretos, que gerem benefícios para os mais pobres e vulneráveis em todo o planeta”, destacou.
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