Aliado de Bolsonaro, governador do Acre e esposa estão metidos em um mar de grana e lama

Escândalo que atinge figuras ligadas a Gladson Cameli (PP) envolve uma BMW, faturas de cartão, dinheiro vivo e precatórios

Cameli ri de nervoso? – Imagem: Edilson Rodrigues

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Em 13 de fevereiro de 2021, o coronel da PM Amarildo ­Camargo foi a uma concessionária da Toyota em Rio Branco, capital do Acre, a Xapuri Motors, pegar 70 mil reais em espécie. O dinheiro havia sido deixado lá na véspera pelo empresário Rudilei ­Soares de Souza. Candidato a deputado federal pelo PP do Acre em 2018, Rudilei “Estrela” ficou dez dias em cana em dezembro, acusado pela Polícia Federal de intimidar o gerente da concessionária, Ismael Silvestre da Silva. Este contara à PF o rolo dos 70 mil. No dia da prisão de Estrela, Camargo foi afastado pela Justiça do cargo público que ocupava. Era o chefe da segurança do governador do Acre, Gladson Cameli, também do PP.

O governador concorrerá à reeleição. No último 4 de janeiro, seu secretário de Governo, Alysson Bestene, outro integrante do PP, esteve em Brasília com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, cacique do partido. Cameli quer o apoio de Jair Bolsonaro. Em 2018, o Acre foi o estado no qual o ex-capitão conseguiu a maior vitória, 77% contra Fernando ­Haddad. Estivera lá na época e, de metralhadora, pregara “fuzir a petralhada” local.

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