Política
Não acredito que houve um ‘mensalão’, diz Lula
Ao New York Times, Lula diz que a decisão do STF, seja qual for, deve ser respeitada
O jornal americano The New York Times publicou em sua edição deste domingo 26 uma reportagem sobre a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a política após o tratamento contra o câncer e, pela primeira desde o início do julgamento do chamado “mensalão”, Lula se manifestou sobre o caso. Para ele, não houve pagamento mensal de um “salário” a políticos para que apoiassem seu governo.
“Não acredito que houve um ‘mensalão'”, disse Lula ao NYT. Segundo o jornal, o ex-presidente alegou que o PT não precisava comprar votos pois já tinha uma maioria assegurada no Congresso por meio de alianças políticas. Lula afirmou, ainda segundo o NYT, que respeita a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso. “Se alguém for considerado culpado, deve ser punido”, disse. “E se alguém for considerado inocente, deve ser absolvido”.
No auge do escândalo, em maio de 2005, Lula chegou a pedir desculpas em nome do PT ao que estava ocorrendo, mas não se referiu especificamente ao pagamento de propina mensal em troca de apoio político. Atualmente, o réus do PT e de outros partidos implicados na denúncia feita pelo Ministério Público Federal alegam que as transações financeiras que geraram o escândalo eram fruto de repasses feitos pelo PT para que parlamentares do próprio partido e outras legendas quitassem dívida de campanha. Muitos dos réus admitem, assim, terem utilizado recursos de caixa 2 da campanha eleitoral.
O STF começou a julgar o “mensalão” em 2 de agosto. Por enquanto, se manifestaram parcialmente apenas o relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski.
O jornal americano The New York Times publicou em sua edição deste domingo 26 uma reportagem sobre a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a política após o tratamento contra o câncer e, pela primeira desde o início do julgamento do chamado “mensalão”, Lula se manifestou sobre o caso. Para ele, não houve pagamento mensal de um “salário” a políticos para que apoiassem seu governo.
“Não acredito que houve um ‘mensalão'”, disse Lula ao NYT. Segundo o jornal, o ex-presidente alegou que o PT não precisava comprar votos pois já tinha uma maioria assegurada no Congresso por meio de alianças políticas. Lula afirmou, ainda segundo o NYT, que respeita a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso. “Se alguém for considerado culpado, deve ser punido”, disse. “E se alguém for considerado inocente, deve ser absolvido”.
No auge do escândalo, em maio de 2005, Lula chegou a pedir desculpas em nome do PT ao que estava ocorrendo, mas não se referiu especificamente ao pagamento de propina mensal em troca de apoio político. Atualmente, o réus do PT e de outros partidos implicados na denúncia feita pelo Ministério Público Federal alegam que as transações financeiras que geraram o escândalo eram fruto de repasses feitos pelo PT para que parlamentares do próprio partido e outras legendas quitassem dívida de campanha. Muitos dos réus admitem, assim, terem utilizado recursos de caixa 2 da campanha eleitoral.
O STF começou a julgar o “mensalão” em 2 de agosto. Por enquanto, se manifestaram parcialmente apenas o relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski.
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