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Mulheres exaustas

O Estado tem responsabilidade na desigual divisão do trabalho doméstico e do cuidado não remunerado no Brasil

Imagem: iStockphoto
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Em 4 de outubro, o Ipea publicou o estudo Gênero É o Que Importa: Determinantes do Trabalho Doméstico Não Remunerado no Brasil. A partir da análise de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE em 2019, verificou-se que as mulheres continuam sendo as principais prejudicadas pela desigual distribuição do tempo despendido com trabalho doméstico e com o cuidado não remunerado de crianças, idosos e enfermos.

De acordo com o estudo, a presença de filhos amplia o tempo gasto nesse tipo de trabalho em magnitudes diferentes, sendo o dobro para as mulheres na comparação com a variação verificada entre os homens. No mesmo sentido, a presença de idosos com 80 anos ou mais de idade produz efeitos distintos sobre mulheres e homens, ampliando a carga de trabalho reprodutivo delas, mas não gerando efeito sobre eles. Ainda segundo o Ipea, os encargos de família recaem sobre a mulher mesmo quando ela desempenha o papel de responsável pela provisão da renda familiar. Verificou-se que mulheres ocupadas despendem mais tempo com trabalho doméstico e de cuidado não remunerado do que homens desocupados.

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