Política

Mulher é achada morta em área de garimpo em terra yanomami

Com sinais de violência sexual e enforcamento, ela estava perto do local onde oito corpos foram localizados há dias. Com mais essa vítima, chega a 14 o número de mortos em menos de uma semana na região

Emergência. O tempo da retirada dos garimpeiros acabou e o espaço aéreo da região foi fechado. Os Yanomâmis precisam de mais médicos – Imagem: Vinícius Mendonça/Ibama e Sgt. Lucas Nunes/FAB
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O corpo de uma mulher, com sinais de violência sexual e enforcamento, foi encontrado dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, neste sábado (06/05).

Segundo a Polícia Federal, ela foi localizada em uma área próxima ao local onde os corpos de oito garimpeiros foram achados na última terça-feira.

O corpo da mulher, avistado durante sobrevoo de helicóptero da Força Nacional, foi removido para Boa Vista, onde passa por exames e perícia do Instituto Médico-Legal (IML).

Com mais essa vítima, chega a 14 o número de mortos em menos de uma semana na região. Quatro garimpeiros foram mortos em confronto com forças policiais no domingo passado, e um indígena foi assassinado e outros dois feridos, no dia anterior, desta vez na região de Uxiú, onde há forte presença de atividade de garimpo ilegal.

Comitiva federal visitou Roraima

A onda de violência que afeta a área levou uma comitiva do governo federal a viajar para Roraima no início da semana. As ministras Nísia Trindade (Saúde), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) foram ao estado anunciar medidas para intensificar as ações para a retirada de garimpeiros e atendimento de saúde às comunidades indígenas.

Um dos anúncios foi a ampliação em mais 220 agentes da Força Nacional de Segurança no território Yanomami. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, eles vão auxiliar na desintrusão de garimpeiros ilegais da área.

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