Política
MST ocupa superintendência do Incra em São Paulo
Manifestantes querem impedir despejo de 70 famílias em assentamento de Americana, interior do estado
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupou na tarde desta terça-feira 11 a superintendência estadual de São Paulo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no centro da cidade.
O grupo de mais de 600 trabalhadores rurais acampados e assentados no estado cobra “medidas concretas” do governo federal para impedir o despejo das famílias do assentamento Milton Santos, em Americana (SP).
Segundo o MST, os trabalhadores devem permanecer no local até que o Incra informe como agirá em relação ao despejo e sobre “outras áreas ameaçadas judicialmente”. Os manifestantes querem a criação de novos assentamentos e que a presidenta Dilma Rousseff assine o decreto de desapropriação por interesse social do sítio Boa Vista, onde fica o assentamento Milton Santos.
No final de novembro, a 2ª Vara de Piracicaba da Justiça Federal determinou a reintegração de posse do assentamento. Há sete anos, 70 famílias vivem no local e produzem alimentos para abastecer o mercado local de hortaliças. Com a decisão, elas precisam deixar o terreno 15 dias após a notificação oficial evitar um despejo pela Polícia Militar.
Antes da ocupação, os trabalhadores rurais realizaram um protesto na Avenida Paulista, em frente ao escritório da Presidência da República e do Tribunal Regional de Justiça, para “denunciar o papel [negativo] do Poder Judiciário” na reforma agrária.
Também participaram da ação representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e ABC, do Sindicato dos Químicos do ABC, o Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) e da Federação dos Empregados rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), além de grupos de teatro.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupou na tarde desta terça-feira 11 a superintendência estadual de São Paulo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no centro da cidade.
O grupo de mais de 600 trabalhadores rurais acampados e assentados no estado cobra “medidas concretas” do governo federal para impedir o despejo das famílias do assentamento Milton Santos, em Americana (SP).
Segundo o MST, os trabalhadores devem permanecer no local até que o Incra informe como agirá em relação ao despejo e sobre “outras áreas ameaçadas judicialmente”. Os manifestantes querem a criação de novos assentamentos e que a presidenta Dilma Rousseff assine o decreto de desapropriação por interesse social do sítio Boa Vista, onde fica o assentamento Milton Santos.
No final de novembro, a 2ª Vara de Piracicaba da Justiça Federal determinou a reintegração de posse do assentamento. Há sete anos, 70 famílias vivem no local e produzem alimentos para abastecer o mercado local de hortaliças. Com a decisão, elas precisam deixar o terreno 15 dias após a notificação oficial evitar um despejo pela Polícia Militar.
Antes da ocupação, os trabalhadores rurais realizaram um protesto na Avenida Paulista, em frente ao escritório da Presidência da República e do Tribunal Regional de Justiça, para “denunciar o papel [negativo] do Poder Judiciário” na reforma agrária.
Também participaram da ação representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e ABC, do Sindicato dos Químicos do ABC, o Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) e da Federação dos Empregados rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), além de grupos de teatro.
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