Mourão diz que morte de Dom foi ‘dano colateral’ e cita possibilidade de mandante

'Se há um mandante, é comerciante da área que estava se sentindo prejudicado', sugeriu o vice-presidente

Hamilton Mourão, vice-presidente da República. Foto: Sergio Lima/AFP

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O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) afirmou nesta segunda-feira, 20, que o assassinato do jornalista inglês Dom Phillips foi um “dano colateral” pelo fato de estar junto ao indigenista Bruno Pereira na Amazônia, também assassinado. Ele ainda considerou a possibilidade de haver um mandante para os crimes, o que a Polícia Federal nega até o momento.

“Vai aparecer, se há um mandante. Se há um mandante, é comerciante da área que estava se sentindo prejudicado pela ação principalmente do Bruno e não do Dom. Dom entrou de gaiato nessa história, é dano colateral”, afirmou o vice-presidente a jornalistas no Palácio do Planalto.

Mourão ainda chamou o assassinato de Dom e Bruno de “morte estúpida”. “Essas pessoas aí que assassinaram covardemente os dois são ribeirinhos”, declarou o vice-presidente.

O pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, já confessou participação nos crimes.

 

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