Mourão confirma Paulo Sérgio no lugar de Braga Netto e Freire Gomes no Exército

O general Braga Netto é o principal cotado para compor a chapa com o presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pela reeleição

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) confirmou que o general Paulo Sérgio, hoje comandante do Exército, vai assumir o ministério da Defesa com a descompatibilização de Braga Netto, principal cotado para compor a chapa com o presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pela reeleição. No lugar de Sérgio, quem será alçado à chefia da arma é o responsável pelo Comando de Operações Terrestres, Marco Antônio Freire Gomes, destacou Mourão.

Questionado nesta quarta-feira por jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto se as mudanças seriam essas, o vice-presidente confirmou. “Ao que consta, sim, porque amanhã (quinta-feira) de tarde é a passagem de comando do Exército, onde o Paulo Sérgio entrega o comando ao Freire Gomes. E não sei se ele assume o ministério amanhã mesmo de manhã ou dia 1º, na sexta-feira, não sei ainda”.

Mourão também elogiou a escolha de Freire Gomes para o Exército. “É um oficial discreto, ponderado e respeitado pelo restante do Exército. Então tá muito bem entregue o Comando”, afirmou.

 

MEC

O general ainda comentou a exoneração de Milton Ribeiro do Ministério da Educação após o Estadão revelar a existência de um gabinete paralelo na pasta, com direito a cobrança de propina em ouro. “Acho que o próprio ministro se deu conta que estava numa situação complicada, tanto que ele escreveu uma carta ali para o presidente solicitando a exoneração dele”, disse Mourão. “O ministro teve a saída que eu digo, condigna né, e aguarda-se aí que haja uma investigação completa sobre os próximos”, acrescentou.

 


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.