Economia

Motta anuncia comissão geral para discutir reforma administrativa

A proposta que prevê mudanças em carreiras do Estado será discutida no dia 3 de setembro na Câmara dos Deputados

Motta anuncia comissão geral para discutir reforma administrativa
Motta anuncia comissão geral para discutir reforma administrativa
O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta segunda-feira 25 a realização de uma comissão geral no próximo 3 de setembro para debater a reforma administrativa, tema considerado prioritário por sua gestão à frente da Casa.

Em publicação no X, Motta alegou que “o Estado brasileiro não está funcionando na velocidade da sociedade”, o que justificaria a necessidade de se debater o tema. “A cada dia, a vida real cobra mais do que a máquina pública consegue entregar. E quando o Estado falha, é o cidadão quem paga a conta”, escreveu o parlamentar.

O relator da proposta, segundo Motta, será o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ). Ele deve apresentar o parecer que reúne cerca de 70 mudanças nas regras do funcionalismo público logo após a comissão geral. Entre os pontos em discussão estão:

  • fim de férias de 60 dias para algumas carreiras;
  • criação de tabela única de remuneração, limitando salários iniciais;
  • restrições às verbas indenizatórias, consideradas parte dos “supersalários”;
  • imposição de teto de gastos em municípios pequenos;
  • maior transparência com exigência de planos de metas e indicadores de desempenho.

A comissão geral, mecanismo que permite a participação de especialistas e representantes da sociedade civil no plenário, deverá abrir o debate público antes da votação do texto no grupo de trabalho e, em seguida, no plenário da Câmara.

Motta finalizou o anúncio alegando que o tema “não pode mais ser adiado”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo